
28 anos, o lateral-direito Maicon faz parte da defesa da seleção brasileira que atua na Internazionale de Milão, ao lado do zagueiro-capitão Lucio e do goleiro Julio Cesar. Maicon começou a jogar nas categorias de base do Criciúma, originalmente na posição de meia-direita. O pai se tornou seu treinador no clube e decidiu testar Maicon na posição que ele, pai, havia ocupado na equipe do Novo Hamburgo, quando era jovem. Deu certo.
Em 2001, transferiu-se para o Cruzeiro e em 2004 assinou contrato com o Monaco, da França. Dois anos depois, foi para a Inter. Com 70 convocações, sonha em ser campeão mundial e em jogar futebol por muitos anos ainda. “Quero prolongar ao máximo a minha vida dentro do esporte, quero jogar até onde conseguir”, conta o gaúcho de Novo Hamburgo.
Em 2001, transferiu-se para o Cruzeiro e em 2004 assinou contrato com o Monaco, da França. Dois anos depois, foi para a Inter. Com 70 convocações, sonha em ser campeão mundial e em jogar futebol por muitos anos ainda. “Quero prolongar ao máximo a minha vida dentro do esporte, quero jogar até onde conseguir”, conta o gaúcho de Novo Hamburgo.
Seu pai foi sua maior influência no futebol…
Sim, foi. Ele jogou no Novo Hamburgo e em vários times do interior gaúcho e a família sempre acompanhava os jogos. E foi ele quem decidiu que eu jogaria como lateral-direito. Ele estava certo, pois foi nessa posição que cheguei ao Cruzeiro, à Europa e à seleção.
Sim, foi. Ele jogou no Novo Hamburgo e em vários times do interior gaúcho e a família sempre acompanhava os jogos. E foi ele quem decidiu que eu jogaria como lateral-direito. Ele estava certo, pois foi nessa posição que cheguei ao Cruzeiro, à Europa e à seleção.
Você teve muitos problemas de adaptação na França?
Os primeiros seis meses foram difíceis, não sabia nada de francês. Minha salvação foi o treinador, Didier Deschamps, que levantou a taça na Copa da França em 1998: ele fala espanhol e aí eu consegui me virar, apesar de não falar espanhol também (risos)… mas ele teve paciência e me ajudou muito. Depois de uns seis meses já conseguia me comunicar bem.
Os primeiros seis meses foram difíceis, não sabia nada de francês. Minha salvação foi o treinador, Didier Deschamps, que levantou a taça na Copa da França em 1998: ele fala espanhol e aí eu consegui me virar, apesar de não falar espanhol também (risos)… mas ele teve paciência e me ajudou muito. Depois de uns seis meses já conseguia me comunicar bem.
E dentro de campo, foi difícil o início na Europa?
Não foi fácil. No Brasil, lateral-direito ataca mais, quase nunca tem função apenas de marcar. Na Europa é o contrário. Um treinador que tive, Francesco Guidolin, hoje no Palermo da Itália, me disse que na minha posição o jogador tem de defender 90% do tempo e atacar somente em 10%. Eu não tinha muita noção defensiva e tive de me adaptar.
Não foi fácil. No Brasil, lateral-direito ataca mais, quase nunca tem função apenas de marcar. Na Europa é o contrário. Um treinador que tive, Francesco Guidolin, hoje no Palermo da Itália, me disse que na minha posição o jogador tem de defender 90% do tempo e atacar somente em 10%. Eu não tinha muita noção defensiva e tive de me adaptar.
O futebol francês é muito diferente do italiano?
Na França a bola não para, é uma correria danada, exige muito mais preparação física. O futebol italiano é mais tático e de mais força, é mais tranquilo de jogar.
Na França a bola não para, é uma correria danada, exige muito mais preparação física. O futebol italiano é mais tático e de mais força, é mais tranquilo de jogar.
A torcida na Itália assedia muito?
Mais que no Brasil, onde eu não era tão conhecido. Aqui na Itália é impressionante, não da para ir ao restaurante, não dá para andar no centro. Mas é legal, é o reconhecimento do trabalho, é o lado bom. Na França, havia 4.000, 5.000 pessoas nos estádios. Aqui sempre tem mais de 30.000. Os italianos são muito mais fanáticos.
Mais que no Brasil, onde eu não era tão conhecido. Aqui na Itália é impressionante, não da para ir ao restaurante, não dá para andar no centro. Mas é legal, é o reconhecimento do trabalho, é o lado bom. Na França, havia 4.000, 5.000 pessoas nos estádios. Aqui sempre tem mais de 30.000. Os italianos são muito mais fanáticos.
E a imprensa italiana?
Eu me dou bem com toda a imprensa porque falo direto com os jornalistas, não tenho intermediários. Assim evito mal-entendidos.
Eu me dou bem com toda a imprensa porque falo direto com os jornalistas, não tenho intermediários. Assim evito mal-entendidos.
Como é jogar com o Lucio e Julio César?
Cada dia treinamos mais e mais. Assim facilita muito quando estamos junto com a seleção. Já sabemos o que um ou outro faz, fica bem mais fácil.
O Lucio parece ser muito competitivo, às vezes até bravo…
Que nada, ele é tranquilo. Na hora do jogo ficamos nervosos e mudamos a fisionomia, fazemos caretas… Mas é só isso, apenas reações normais dentro da partida.
Cada dia treinamos mais e mais. Assim facilita muito quando estamos junto com a seleção. Já sabemos o que um ou outro faz, fica bem mais fácil.
O Lucio parece ser muito competitivo, às vezes até bravo…
Que nada, ele é tranquilo. Na hora do jogo ficamos nervosos e mudamos a fisionomia, fazemos caretas… Mas é só isso, apenas reações normais dentro da partida.
Qual seleção européia pode surpreender?
Eu acho que uma grande favorita é a Inglaterra. Pela idade e experiência de jogadores, é a seleção a ser batida.
Eu acho que uma grande favorita é a Inglaterra. Pela idade e experiência de jogadores, é a seleção a ser batida.
E o grupo do Brasil na Copa?
Estamos no grupo da morte, não tenho dúvida. Se passarmos por este grupo, temos grande chance de chegar longe. Não temos adversário fácil. Dizem que a Coreia do Norte não é boa, mas acho um bom time. Portugal e Costa do Marfim também são fortes. Mas acho melhor cair logo de vez num grupo assim na primeira fase, porque já temos de começar forte, a 100%, já na primeira partida.
Estamos no grupo da morte, não tenho dúvida. Se passarmos por este grupo, temos grande chance de chegar longe. Não temos adversário fácil. Dizem que a Coreia do Norte não é boa, mas acho um bom time. Portugal e Costa do Marfim também são fortes. Mas acho melhor cair logo de vez num grupo assim na primeira fase, porque já temos de começar forte, a 100%, já na primeira partida.
Você pensa em voltar a jogar no Brasil?
Hoje não há a mínima chance, tenho contrato até 2014, mas não sei do futuro… Vou pensar nisso mais para a frente.
Hoje não há a mínima chance, tenho contrato até 2014, mas não sei do futuro… Vou pensar nisso mais para a frente.
Já passou pela cabeça ser treinador?
Não, sem chance. Depois que parar de jogar não quero mexer com futebol. Quero seguir o máximo de tempo que puder jogando, é o que gosto de fazer. Cada treinamento é uma diversão, a convivência é ótima, ganhamos cultura, afinal há jogadores de vários lugares do planeta. Espero que isso demore para acabar.
Por Silvio Nascimento
Não, sem chance. Depois que parar de jogar não quero mexer com futebol. Quero seguir o máximo de tempo que puder jogando, é o que gosto de fazer. Cada treinamento é uma diversão, a convivência é ótima, ganhamos cultura, afinal há jogadores de vários lugares do planeta. Espero que isso demore para acabar.
Por Silvio Nascimento
Apesar do primeiro tempo ter sido.... (difícil) - prefirimos ser educados.
ResponderExcluirtivemos dois gols... Maicon e Elano.
fiquei muito tensa com o primeiro jogo, mas no final... a vitória aconteceu. porém bem que podia ter sido goleada, né?
ResponderExcluirconcordo com a jéssy... podia ter sido goleada!
ResponderExcluircomo será os próximos jogos???
ResponderExcluireu não sei não, mas eu acho que o Brasil não vai tão longe na copa...
ResponderExcluireu adorooo futebol, assisti ao primeiro jogo do Brasil na copa e amei.... foi muitooo emocionante. Porém eu queria que o meu kaká fizesse um gol!
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